Julho em Revista

JULHO DE 2003

Era capa do Boletim Informativo da Câmara Municipal de Tomar a edição desse ano da Festa dos Tabuleiros, que acabou por ser um fiasco em termos financeiros só sendo paga há bem pouco tempo, António Paiva, no editorial da publicação, explicava que a câmara de tudo faria para que a festividade corresse pelo melhor, e que, devido a tal, as obras a realizar no âmbito do programa POLIS, seria articuladas de maneira a começarem a seguir à festa. Diz o próprio "A primeira é no âmbito do programa POLIS: a remodelação do Pavilhão Municipal, que inclui a construção de um parque de estacionamento subterrâneo (…)."Hoje verificamos que o parque tem inúmeros problemas, e no pavilhão não se tratou de uma remodelação, mas de uma nova construção na prática, sem que se optasse pela continuação do antigo pavilhão e a construção deste novo na zona desportiva onde se localiza o Complexo Desportivo Municipal de Tomar, e que poderia ser servido, aí sim, de melhores acessos e a possibilidade de parque de estacionamento.

No boletim fala-se ainda da adjudicação deste assunto, da realização de um inquérito aos Tomarenses sobre a mobilidade, das novas rotundas, na Avenida General Norton de Matos e na Avenida Ângela Tamagnini, entre outros assuntos.

JULHO DE 2004

"Pavilhão ganha forma", era este o título da capa do Boletim, o editorial faz referência a essas mesmas obras, de resto, talvez o assunto mais importante seja o dos Transportes Urbanos, que hoje conhecemos por TUTOMAR, e a suspensão de duas semanas do mercado de Tomar, esse que ao contrário do antigo pavilhão, necessitava de uma obra de requalificação mais urgente e que ainda hoje está como está e confesso, que me dá nojo entrar lá.

JULHO DE 2005

Já com o novo design apresentado nesse ano, o Boletim fazia propaganda, tornando grande o que era pequeno, e que de facto eram as intervenções da câmara no espaço rural, dizia o "BIN" que " Investimentos da Câmara promovem desenvolvimento", o que não deixa de ser curioso, porque agora 2 anos passados, tal desenvolvimento não se verificou, o editorial, também fazia jus ao título do boletim, e todo o boletim foi virado para as fotos dos segmento de estrada novos.

JULHO DE 2006

Três anos depois do título "Pavilhão municipal ganha forma" a edição de Julho do ano passado, declarava que "Novo parque [subterrâneo junto ao pavilhão novo] é opção para centro histórico", e a opção é tanta que ainda hoje há uma parte do dito parque que ainda está fechada. O editorial referia ainda que "Com mais esta infra-estrutura a funcionar já podemos, finalmente, ver reflexos concretos da política de consolidação do espaço urbano (…)" Faz ainda referência aos eventos que eventualmente foram ali feitos devido ao parque. E claro a propaganda do costume, "Milhares na Feira de Stocks" e "Bancadas de verde e vermelho", outras notícias a relembrar foram a abertura da Rua João dos Santos Simões e o mini desfile dos Tabuleiros na Times Square e Newark, nos Estados Unidos, levando a publicidade da festa a realizar no próximo ano [2007] ao outro lado do Atlântico.

JULHO DE 2007

Como não podia deixar de ser a edição de Julho desta ano foi dedicada à Festa dos Tabuleiros, o artigo mais interessante de entre a Festa dos Tabuleiros e da propaganda ao Eng.º António Paiva é a lentidão do Programa POLOS que quatro anos depois só realizou um Pavilhão e umas obritas de jardineiros e que aqui ]no boletim] vem retratado como grandes obras e grandes projectos, que constam entre outros da vergonha de mostrar um Mouchão naquele estado na Festa dos Tabuleiros. Espera-se ainda pela requalificação do Mercado Municipal, que continua a nojeira de sempre e a nova ponte, à qual o Eng. Paiva continua absurdamente com a "teimosia" em construí-la no lugar onde hoje está a ponte conhecida como "ponte dos ciganos", ponte pedonal que liga o espaço do mercado municipal de Sexta-feira e o Flecheiro, para mim, a nova ponte deveria ser feita, a norte, ou seja aproveitando a requalificação da fábrica da fiação e do antigo parque de campismo no âmbito do Programa Polis, e que permitiria ligar a rua João dos Santos Simões à Estrada do Prado, reduzindo a afluência de trânsito na rua Everard, e porquê, porque a rua Everard assume uma importância no tráfego citadino que não se adequa à sua real capacidade. Mas é um assunto a discutir mais à frente. Salienta-se ainda uma referência à Robótica em Tomar, alusivo às crianças do concelho.

Estes foram os últimos cinco anos em Tomar